Biografia

Os Primeiros Passos na Jornada da Vida e do Trabalho

Eu vim ao mundo em 2 de março de 1951, na cidade de Londrina, mais precisamente na Rua Tremembé 623, na Vila Gazoni. Sou filho de Ricardo Maistro e Mafalda Zulian Maistro.

Naquela época, meu pai trabalhava como carroceiro na firma Irmãos Fulgante, enquanto minha mãe cuidava da casa. Até completar oito anos, tive uma infância 

comum, mas as coisas começaram a mudar a partir dos oito anos, quando meu pai adoeceu gravemente e teve que abandonar o trabalho como carroceiro. Ele decidiu então abrir um pequeno comércio de Secos e Molhados.

Meus pais administravam o comércio, e desde muito jovem, eu já auxiliava no balcão. Com apenas oito anos, recordo-me de empilhar caixas de cerveja de cabeça para baixo e subir para atender os clientes.

Permanecemos nesse comércio por alguns anos, mas a saúde de meu pai continuou a piorar. Acredito que, quando eu tinha por volta dos 11 ou 12 anos, ele tomou a difícil decisão de vender o estabelecimento, pois já não tinha condições de continuar trabalhando.

Nossa família então se mudou para a casa dos meus avós na época, e foi nesse momento que comecei a trabalhar fora. Inicialmente, arrumei um emprego numa fábrica de biscoitos, onde minha tarefa era empacotar aqueles biscoitos redondinhos, algo que as crianças podiam fazer naquela época.

Minha rotina incluía estudar de manhã na escola e, após o almoço, trabalhar na fábrica de biscoitos. Nos finais de semana, comecei a engraxar sapatos num bar localizado na Duque de Caxias, abaixo da Leste Oeste, próximo a um posto de combustível. Ficava lá até altas horas da noite.

Mais tarde, também comecei a engraxar sapatos na praça, perto do teatro Ouro Verde, onde continuei por um bom tempo.

Durante a semana, ainda ajudava minha mãe com a horta no fundo de casa entregando verduras. Não considero um demérito nenhum destes trabalhos, pois era necessário para ajudar a família.

Após um tempo, consegui um emprego como cobrador na Editora Globo, que vendia livros do Rio Grande do Sul. Como eu era muito criança, meu tio, Mauro Zuliam assinava pra mim a responsabilidade da cobrança. Mesmo sendo cobrador, continuei a engraxar sapatos aos sábados, buscando uma renda extra.

Quando completei 14 para 15 anos, meu pai ainda estava muito doente e minha mãe continuava lavando roupa para fora. Foi uma época de muito esforço e trabalho árduo para contribuir com a família.

Nossa Mudança para Rolândia e os Primeiros Passos na Cidade

Em 1964, meu tio Mauro tomou a iniciativa de estabelecer o Depósito Rolândia, localizado na Avenida Presidente Vargas, quase em frente à Rua Arthur Thomas. Dois anos depois, em 1966, ele adquiriu a empresa Irmão Kampf, situada na Rua Castro Alves, que logo se transformou no Depósito Rolândia, hoje conhecido como o Supermercado Boa Compra.

Nesse período, meu pai já tinha apresentado melhoras significativas em sua saúde e começou a trabalhar com meu tio como um empregado regular, o que nos levou a mudar para Rolândia.

Eu mudei para Rolândia no dia 15 de agosto de 1966, e nossa moradia era nos fundos do próprio Depósito Rolândia, onde permanecemos por uma década.

Já em Rolândia, com apenas 14 ou 15 anos de idade, comecei a trabalhar no depósito, desempenhando as funções de cobrador e auxiliar no balcão. Durante o ano de 1967, minha rotina envolvia estudar pela manhã, trabalhar como cobrador à tarde e, à noite, ser um levantador de pinos de boliche no Clube Concórdia. Nesse período, também encontrei tempo para engraxar sapatos, tanto no bar do Maeda quanto no Cine Baldo.

À medida que os anos passaram e acumulei experiência, aos 18 anos, além de continuar no atendimento no balcão, passei a auxiliar na administração do Depósito Rolândia.

A Criação da Romaco: Uma Jornada Empreendedora com Ailton Maistro

Em 1972, no depósito Rolândia, havia aproximadamente 20 funcionários, incluindo João Roberto Mungo. Foi nesse ano que tomamos a decisão de estabelecer uma sociedade, juntamente com meu tio Mauro Zulian, e assim fundamos a Romaco no dia 2 de março daquele ano, quando eu tinha apenas 21 anos de idade.

Naquela época, eu ainda desempenhava o papel de empregado no Depósito Rolândia, ao mesmo tempo em que detinha uma participação de 25% na Romaco. Foi somente em 1976 que decidimos separar a sociedade. Na época, eu tinha 24 anos de idade e estava prestes a iniciar minha trajetória na empresa, que atualmente é gerida por meus filhos.

Minha Jornada de Trabalho e Família: Superando Desafios com Determinação

Quando cheguei a Rolândia em 1966, minha prioridade era clara: trabalhar ou estudar. Naquela época, as circunstâncias eram difíceis, bem diferentes dos tempos atuais. A necessidade de ajudar meus pais pesava sobre mim, então a escolha foi óbvia: eu precisava trabalhar para contribuir com o sustento da família.

Em janeiro de 1976, aos 24 anos de idade, casei-me com Ana Maria, e logo veio nosso primeiro filho, Adailton. Com a responsabilidade de ser pai e provedor da família, não me dei por satisfeito e decidi retomar meus estudos em 1979 na FACCAR, onde iniciei meu curso de Administração de Empresas. Durante esse período, minhas noites eram dedicadas ao estudo, enquanto durante o dia eu trabalhava intensamente como entregador de gás na Romaco.

Minha jornada incluía tarefas que iam desde carregar e descarregar cilindros de gás até atender no balcão e fazer entregas. Trabalhei arduamente, de domingo a domingo, o que exigia grande determinação e dedicação. Essa rotina intensa perdurou até a pandemia, e graças a essa dedicação, sempre seguimos trabalhando.

Meu casamento com Ana Maria é uma história que se estende por 57 anos em Rolândia, comemorando 47 anos de casados em agosto, após 9 anos de namoro. Comecei a namorar com ela quando tinha cerca de 15 ou 16 anos. Nosso amor floresceu enquanto trabalhávamos juntos no Depósito Rolândia.

Nossa vida foi marcada pela simplicidade e determinação desde cedo. Casei aos 24 anos, e nosso primeiro filho chegou em 29 de abril de 1977. Enfrentamos muitos desafios e dificuldades, mas nunca passamos fome, embora tenhamos enfrentado muitas privações e dificuldades no caminho para construir nosso futuro.

Quando encerrei a sociedade e assumi a Romaco em 1976, o Sr. João Salgueiro foi quem fez as entregas de gás para mim. Durante esse período, morei no fundo de sua casa, na Rua Willie Davids, número 559, onde ele ainda reside.

Vivi lá por quatro anos, conciliando o trabalho árduo, os estudos e a ajuda de minha esposa na Romaco. Em 1978, nossa filha Adaiana nasceu, e com dois filhos pequenos, tomamos a decisão de nos mudar para a Vila Operária, onde moramos na Rua Arthur Thomas, número 113. E em 1988 veio nossa terceira filha, Adaiara.

Nossa vida sempre foi uma batalha árdua, marcada pela determinação e pelo esforço incansável. Como costumo dizer, construímos nosso caminho por meio de muito trabalho e determinação.

Minha Jornada na ACIR: Do Voluntariado à Presidência e ao Primeiro Sorteio de Carro Zero Quilômetro

No ano de 1982, recebi o honroso convite do senhor Eumute da Casa de Caviúna para fazer parte da diretoria da ACIR (Associação Comercial e Industrial de Rolândia).

Minha trajetória na ACIR teve início no SEPROC, atualmente conhecido como SCPC, onde comecei como voluntário. Com dedicação e determinação, fui eleito vice-presidente em duas gestões consecutivas.

Em 1992 e 1993, tive a honra de ser eleito presidente da ACIR, e um dos feitos memoráveis durante minha gestão foi a realização do primeiro sorteio de um carro zero quilômetro. Como sempre fui atento aos detalhes, todos os sorteios foram conduzidos de acordo com as normas da Loteria Federal.

Essa empreitada exigiu um esforço considerável, mas com o apoio dos empresários locais, conseguimos atrair cerca de 500 associados por meio de uma extensa campanha. Nesse período, contei com a valiosa ajuda do meu amigo Horácio Negrão.

O Pioneirismo do Grupo Escoteiro Guarani com seu Próprio CNPJ

Assumi a presidência do Grupo Escoteiro Guarani quando meu filho ainda era um jovem Lobinho. Naquela época, participei de algumas reuniões e contribui com ideias para o grupo. Quando o então presidente, Jines Ramos, irmão de nosso amigo João Ramos, precisou deixar o cargo, acabei assumindo a responsabilidade.

Dediquei 15 anos da minha vida à administração do Grupo Escoteiro Guarani, formando equipes notáveis, compostas por pessoas comprometidas e voluntárias.

Durante minha gestão como presidente, conquistamos um feito histórico: fomos o primeiro grupo escoteiro no Brasil a obter um CNPJ próprio. Essa decisão surgiu devido a uma situação constrangedora que vivenciei no banco. Cheguei para retirar um talão de cheques e descobri que meu CPF estava bloqueado.

O problema decorreu do fato de eu assinar em nome do Grupo Escoteiro Guarani, e em todo o Brasil, os grupos escoteiros compartilhavam um único CNPJ. Um erro cometido no Rio de Janeiro afetou minha situação aqui em Rolândia.

Mesmo conseguindo liberar o cheque graças ao meu reconhecimento no banco, decidi que isso não poderia mais ocorrer. Imediatamente, dirigi-me ao escritório de contabilidade e providenciei a abertura de um CNPJ exclusivo para o Grupo de Escoteiros Guarani em Rolândia.

Com essa iniciativa pioneira, nosso grupo escoteiro passou a funcionar como uma empresa, cumprindo todas as obrigações legais, incluindo a 

prestação de declarações de imposto de renda e outros procedimentos necessários

Administração Transparente e Responsável: Uma Marca na Minha Jornada

A importância do respeito e da transparência sempre foi um pilar fundamental em minha trajetória. Esses valores permeiam não apenas minha vida pessoal, mas também os diversos cargos que ocupei ao longo dos anos.

No Grupo Escoteiro Guarani, quando decidimos abrir um CNPJ próprio, atrelamos a contabilidade à conta bancária, o que significava que todas as despesas eram pagas exclusivamente por cheque. Esse método oferecia uma segurança e controle excepcionais das finanças, algo que considerei essencial. Essa prática também foi estendida para a ACIR (Associação Comercial e Industrial de Rolândia), onde assumi posições de responsabilidade.

Minha gestão no Clube Concórdia, onde servi como presidente por sete mandatos consecutivos a partir de 1994, também adotou essa abordagem de controle financeiro. Durante esse período, realizamos uma reforma significativa que transformou o clube e deixou um legado de histórias memoráveis para a comunidade.

Manter as contas claras e transparentes é crucial quando você está encarregado de administrar recursos que não são seus, seja em cargos de liderança ou na gestão pública. Assim como na prefeitura, onde a responsabilidade é ainda maior, sempre adotei todas as medidas necessárias para garantir que as finanças fossem tratadas da maneira mais correta e transparente possível. Essa abordagem reforça meu compromisso com a integridade em todas as esferas da minha vida.

História de como Entrei na Política: De espectador à vice-prefeito

Muita coisa mudou desde os meus primeiros passos na política. Naquela época, o Telex e o fax eram as principais formas de comunicação, e os tempos eram bem diferentes dos dias de hoje.

No entanto, uma coisa que não mudou ao longo dos anos é a minha abordagem cautelosa em todas as funções que ocupei, desde a presidência dos Escoteiros, a presidência do Clube Concórdia até o cargo de prefeito de Rolândia.

A política partidária nunca esteve no meu sangue, e não era minha ambição principal. Apesar disso, sempre frequentei a Câmara Municipal para assistir às sessões, especialmente interessadas nas questões relacionadas ao poder executivo.

Lembro-me de frequentar a Câmara quando estava localizado próximo à prefeitura, na época em que o Toninho Miller presidia o legislativo, quando Ismael e Farina eram vereadores, entre outros momentos. Houve até uma ocasião em que testemunhei uma briga acalorada entre Toninho Miller e Farina durante uma sessão na câmara.

Apesar de nunca ter tido a pretensão de ser vereador, sempre fui curioso e gosto de observar as sessões da câmara.

Os anos passaram, e em 2000, Rolândia enfrentava desafios significativos devido a gestões municipais problemáticas. Foi nesse momento que recebi o convite para me candidatar a vice-prefeito de Eurides Moura, feito pelos empresários Nico Vanzela, Eliseu de Paula e Evaldo Ulinsk.

Após consultar minha família, decidi aceitar o convite, mas com uma condição: que eu possa administrar junto com o prefeito. Eurides foi um  grande amigo e parceiro, dizia que ele cuidaria da parte política enquanto eu ficaria responsável pela parte executiva.

Ganhamos e dediquei-me intensamente durante os oito anos em que exerceu o cargo de vice-prefeito, trabalhando incansavelmente na parte burocrática e organizando muitos aspectos da administração municipal. Na prática, fiz um papel muito semelhante ao desempenho hoje como prefeito.

Quando assumimos a prefeitura em 2001, enfrentamos um cenário complicado, com três folhas de pagamento atrasadas: duas folhas de pagamento e o décimo terceiro salário. A situação era caótica. No entanto, com muito esforço e dedicação, conseguimos colocar tudo em dia.

Essa foi a razão pela qual entrei na política

Meu objetivo sempre foi organizar, gerenciar e garantir o funcionamento adequado da máquina pública, pois acredito que isso faz a diferença na vida das pessoas.

Apesar de ter tido essa experiência na política, não me considero um político no sentido tradicional. Até hoje, não me envolvi muito na política partidária e não sou um político típico. Às vezes, as pessoas dizem que eu deveria ser mais político, mas sou, antes de tudo, um gestor. Aprendi a arte da administração e amo o que faço.

Ninguém pode me acusar de abuso de poder público, pois isso não faz parte de quem sou. Sempre disse que queria ser prefeito para mostrar que é possível cuidar das pessoas e fazer o que é certo em prol da comunidade.

Eleições de 2020: Uma Reviravolta Providencial

A política é uma área de extrema importância, mas também é conhecida por abrigar traiçoeiros políticos. Em 2020, enfrentei uma série de obstáculos que me impediram de concorrer à prefeitura de Rolândia. No entanto, acredito que Deus tinha um propósito para a nossa cidade, e o revelador dos acontecimentos mostra isso claramente.

Tinha uma ficha de filiação assinada para registrar em um partido no dia 4 de abril de 2020. Entretanto, no sábado daquela semana, às duas da tarde, o presidente desse partido repentinamente decidiu que não registraria minha ficha.

Naquele dia, o prazo para filiações partidárias encerrava às 23 horas e 59 minutos. Naquele momento, pensei: “E agora? Não posso concorrer à prefeitura. Porém, como costumo dizer, Deus sempre foi generoso comigo e tinha planos especiais para Rolândia.

Lembrei-me de um bilhete que um funcionário meu me deu com o número de telefone de Márcio Vinícius. Eu tinha guardado aquele pedaço de papel em minha mesa em Romaco desde janeiro daquele ano, sem saber que um dia precisaria dele. Decidi buscar o bilhete e liguei para o Márcio Vinícius, mesmo sem ter certeza de que partido ele pertencia na época.

Felizmente, ele aceitou meu pedido e, às 7 da noite daquele sábado, trouxe o então presidente do partido à minha casa. uma conversa e, por incrível que apareceu, às 10h20 da noite, minha ficha foi finalmente registrada, quase no limite do prazo de filiação.

Sou profundamente grato ao Márcio Vinícius por abrir mão de sua própria candidatura majoritária naquela época para me dar essa oportunidade.

A campanha que se seguiu foi árdua e exigente, exigindo muito esforço de todos nós. No entanto, graças a Deus, Rolândia saiu vitoriosa, mostrando que tudo aconteceu de acordo com um propósito maior.

A Pandemia e os Dias de Maistro na UTI: Uma História de Superação

Nesta gestão atual, enfrentei um desafio logo no início que mudaria completamente a minha vida. A pandemia da COVID-19 está prevista e trouxe consigo um cenário complicado. Meus filhos já não me permitiram ir mais à empresa, afinal, eu já tinha 72 anos daquela época, e a preocupação com minha saúde era grande.

A pandemia representou um verdadeiro caos para todos em 2020. Em 19 de março, meus filhos decidiram que eu não deveria mais ir à empresa. No entanto, após esse afastamento temporário, retomei minhas atividades normais na empresa, como sempre fiz ao longo da vida, trabalhando de domingo a domingo. Afinal, a dedicação nunca foi um problema para mim.

No dia das eleições, naquele domingo crucial, fui para o hospital após ser divulgado com a COVID-19. Minha condição piorou, e acabei sendo entubado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu por angustiantes 15 dias. No total, fiquei internado por 25 dias.

Fui eleito prefeito, mas, na verdade, só tomei conhecimento disso quando voltei para casa em 15 de novembro à noite, após receber alta do Hospital Evangélico. Naquele momento, porém, minha consciência estava turva e nem mesmo sabia que havia sido eleito. Foi somente na segunda-feira seguinte, quando gravei uma Live, que tive noção do que havia acontecido.

Os médicos me deram apenas 1% de chance de sobrevivência, mas acredito que Deus tem um propósito tanto para Rolândia quanto para minha vida.

Durante meu período na UTI, pedi incessantemente para sair do hospital, pois tinha uma sensação terrível de que iria morrer lá. Minha condição era tão grave que só conseguia mexer as mãos e a cabeça. Finalmente, em 10 de dezembro, recebi alta, mas saí do hospital sem a habilidade de andar ou fazer coisas básicas. Tive que reaprender a andar, a comer, e minha esposa cuidou de mim incansavelmente durante todo esse processo.

Logo após minha divulgação, pedi ao meu filho que, no mesmo dia, trouxesse uma fisioterapeuta para minha casa e chamasse também o Zeca Beraldi. A fisioterapeuta, Luana Columbiara, foi extremamente competente e, com apenas 8 ou 9 dias de tratamento, conseguiu ficar em pé. Juntamente com o Zeca, que se tornou meu personal trainer, eu fazia fisioterapia enquanto montava a secretaria municipal.

Nesse momento, eu sabia que chegaria no dia 1º de janeiro para tomar posse do município na Câmara Municipal. Mesmo debilitado, com muitas fraquezas, eu estava determinado a assumir esse compromisso e seguir em frente. A pandemia e minha luta contra a doença foram desafios enormes, mas a determinação e a fé me ajudaram a superar todos os obstáculos.

Postura Severa, mas Honesta

Muitas vezes, as pessoas podem interpretar minha postura como sendo carrancuda, especialmente devido à minha exigência e minúcia em detalhes. No entanto, essa percepção decorre do meu compromisso sólido com princípios como a verdade, a honestidade e a transparência, aos quais não abro mão. Tenho uma tolerância zero para mentiras, falsidades e desonestidade.

É importante enfatizar que, apesar disso, mantenho um respeito incondicional por todas as pessoas, mas não posso conviver harmoniosamente com aqueles que têm essas características de caráter.

Minha natureza minuciosa me leva a ser bastante exigente, e algumas pessoas podem me rotular como chato devido a essa qualidade. No entanto, minha exigência é motivada pela busca incessante da excelência e da qualidade em todas as minhas atividades. Quando convido alguém para ocupar um cargo em minha equipe, é porque acredito firmemente que essa pessoa tem a capacidade de oferecer um serviço excepcional à comunidade, e, portanto, espero o melhor de cada um.

Entendendo que, como prefeito, devo ter habilidades políticas e lidar com pessoas de diferentes perspectivas, mas não aceitamos práticas questionáveis. Não comprometerei minha integridade, não realizarei  ações incorretas ou deixarei de cobrar apenas para agradar a interesses particulares ou grupos específicos. Meu compromisso é, e sempre será, com o bem-estar e o benefício de toda a população, não apenas de alguns privilegiados.

Como gestor público, tenho a responsabilidade de servir a todos e buscar sempre o que é melhor para a coletividade, sem favorecer interesses individuais ou grupos. Minha postura pode ser vista como severa, mas sua base está na busca incessante por honestidade, integridade e justiça em todas as ações que empreendo em prol de nossa comunidade.

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